Plantas ganham novas formas para atender diferentes perfis de usuários
O lar doce lar ganha doses de sabor quando feito sob medida. Para casais sem filhos ou solteiros convictos, procurar um imóvel era praticamente atestado de reforma. Quartos a mais eram integrados em salas de menos. Ou traziam metragens reduzidas que careciam de estrutura condominial. Hoje, o mercado imobiliário já atende esse perfil exigente, deixado em segundo plano por anos.
Em fase de lançamento, o Nine traz em suas plantas opções de estúdios de 33 metros quadrados ou apartamentos de um e dois dormitórios. O foco por um público solteiro é revelado logo na fachada: o design arrojado da arquitetura de Ronaldo Rezende, com foco voltado para a piscina com lateral de vidro, que ultrapassa o limite da construção. O ponto de encontro fica, como diz o nome, no nono andar, com pé-direito de 4m de altura e estrutura semelhante a de um apart hotel.
– A vida não fica restrita ao estúdio. A pessoa pode tomar um drinque, usar a lavanderia. Tudo em convivência com os vizinhos – explica o diretor Juliano Melnick, que ainda ressalta as possibilidades de organização apresentadas pelas plantas baixas.
O escritório Stemmer Rodrigues também traz em seus trabalhos propostas de personalização. Nestes casos, um outro perfil de single é atendido.
– Nosso perfil é a pessoa que não sente a necessidade de áreas comuns, e gosta de receber em casa – afirma a arquiteta Ingrid Stemmer.
Com duas suítes e 130 metros quadrados, a área social mais ampla chamou a atenção do médico Antônio Araújo, que ressalta os recursos de conforto, como lareira e cozinha gourmet, como determinantes para a escolha.
Casais sem filho que querem estilo também são visados. Apresentado na fachada por uma casa preservada nas ruas do bairro Moinhos de Vento, hoje ambiente de salão e cozinha gourmet, o La Ribera une história e contemporaneidade. Cinco unidades têm plantas distintas: vão dos desejados duas e três suítes, ao charmoso duplex com pátio.
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