tem dinheiro”, reclama criador do blog Falha de S. Paulo
Mario e Lino
Bocchini com o relator da ONU
Com liminar que prevê multa diária de R$
1.000, o blog Falha de S. Paulo segue fora do ar e sem veicular conteúdo. Em
conversa com o Comunique-se, o idealizador da página que satiriza a Folha, diz
que, no país, a liberdade de expressão não é garantida para todos. "A censura é
proibida em tese, mas, na prática, ela só é garantida para quem tem dinheiro".
O assunto voltou a ser debatido quando, nessa quinta-feira, 13, a situação foi apresentada ao relator especial da ONU para a Liberdade de Expressão, Frank la Rue. Na ocasião, Lino conta que o representante não entendeu os motivos de o jornal ter aberto o processo e afirmou que "o humor incomoda mais do que a crítica".
Há dois anos, a página que parodiava o veículo foi tirada do ar, pois a Folha alegou que os autores usavam logo, fontes, conteúdo e fotos que caracterizavam o projeto gráfico do impresso. Para Lino, a questão não foi bem essa. "Criamos a página para criticar a postura da Folha, que se diz apartidária, mas faz jornalismo partidário. Eles têm preferências políticas muito claras. Não acho isso ruim. O errado é ser hipócrita falando que é imparcial", argumentou.
De acordo com as informações, o relator vai analisar os documentos entregues por Lino a ele e, provavelmente, se pronunciar sobre o assunto. Uma das ideias do criador do Falha com está ação é que os veículos convencionais aborde o tema em pautas. "Ninguém fala sobre o assunto porque existe muito corporativismo nas redações", diz. A reportagem procurou o jurídico da Folha, mas ainda não teve retorno. A previsão é que o processo seja julgado no próximo ano.
O assunto voltou a ser debatido quando, nessa quinta-feira, 13, a situação foi apresentada ao relator especial da ONU para a Liberdade de Expressão, Frank la Rue. Na ocasião, Lino conta que o representante não entendeu os motivos de o jornal ter aberto o processo e afirmou que "o humor incomoda mais do que a crítica".
Há dois anos, a página que parodiava o veículo foi tirada do ar, pois a Folha alegou que os autores usavam logo, fontes, conteúdo e fotos que caracterizavam o projeto gráfico do impresso. Para Lino, a questão não foi bem essa. "Criamos a página para criticar a postura da Folha, que se diz apartidária, mas faz jornalismo partidário. Eles têm preferências políticas muito claras. Não acho isso ruim. O errado é ser hipócrita falando que é imparcial", argumentou.
De acordo com as informações, o relator vai analisar os documentos entregues por Lino a ele e, provavelmente, se pronunciar sobre o assunto. Uma das ideias do criador do Falha com está ação é que os veículos convencionais aborde o tema em pautas. "Ninguém fala sobre o assunto porque existe muito corporativismo nas redações", diz. A reportagem procurou o jurídico da Folha, mas ainda não teve retorno. A previsão é que o processo seja julgado no próximo ano.
Comentário:
15-12-2012
14:15
A meu ver, certos organismos noticiosos e
apartidários, deveriam antes de mais nada, relembrar as (sábias) palavras do
jornalista inglês C.P. Scott, em 1921: " Os comentários são livres, mas os
fatos são sagrados".
---------------
Reportagem
por