sexta-feira, 28 de março de 2014

Parentes de ministros do governo Dilma,também foram...

Petrobras deu convite VIP para genro de Dilma

convidados para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1

Andreza Matais e Murilo Rodrigues Alves, do
AFP/Getty Images
A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff: estima-se que o custo unitário dos convites oferecidos pela Petrobras chegue a R$ 12 mil

Brasília - Lista inédita dos convidados VIP da Petrobras para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro, revela que o agrado, originalmente usado pela estatal "para relacionamento com grandes clientes corporativos", teve como beneficiados o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus familiares.

 

Mantida em segredo pela gerência executiva de Comunicação Institucional da Petrobras, a lista foi obtida pelo Estado via Lei de Acesso à Informação. O cargo é ocupado desde 2003 por Wilson Santarosa, sindicalista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de informações foi negado duas vezes, e só foi atendido por decisão da presidência da Petrobras.
As cortesias dão direito a vista privilegiada da pista do Autódromo de Interlagos, além de acesso aos boxes das escuderias, hospedagem em hotel cinco estrelas e buffet de bebidas e comidas durante o GP.
Estima-se que o custo unitário dos convites oferecidos pela Petrobras chegue a R$ 12 mil - o ingresso mais caro vendido ao público no ano passado, com benefícios semelhantes, valia R$ 11.200.
Nota da Secretaria de Comunicação Social do governo enviada ontem (27) à noite ao Estado confirma que o genro da presidente "compareceu ao GP Brasil" a convite da Petrobras, desacompanhado da mulher, Paula Rousseff, e afirma que Dilma não sabia do convite.
"A presidenta disse que, se tivesse sido (consultada), teria dito para ele não comparecer. Isso porque, embora não exista irregularidade, não vale o incômodo."
O genro de Dilma trabalha na área trabalhista do escritório de advocacia do sogro - o ex-marido da presidente, Carlos Araújo. Procurado, Cuvolo avisou pela secretária que "não tinha interesse em se manifestar".

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