Uma nova forma de centrismo político radical é necessária para enfrentar a desigualdade sem prejudicar o crescimento econômico
A
política contemporânea precisa passar por uma nova “era progressista” a fim de
desenvolver maneiras de mitigar a desigualdade sem prejudicar o crescimento
econômico. Eis a nossa sugestão para um plano Realmente Progressista, que rouba
ideias tanto da esquerda quanto da direita para enfrentar a desigualdade de três
maneiras sem prejudicar o crescimento.
Competição, meta e
reforma
A prioridade deveria ser atacar monopólios e
interesses protegidos, sejam eles empreendimentos estatais chineses ou grandes
bancos em Wall Street. Os países emergentes, em particular, precisam incorporar
mais transparência em contratos governamentais e leis antitruste
eficientes.
Em seguida, é necessário voltar os gastos
governamentais para os pobres e jovens. Nos países emergentes, recursos demais
são direcionados para subsídios universais a combustíveis, o que favorecem
desproporcionalmente os ricos (na Ásia), e aposentadorias absurdas, que em geral
favorecem os relativamente ricos (na América Latina). No entanto, o maior alvo
de reformas é o estado de bem estar social do mundo rico.
Por último, os impostos devem passar por
reformas: não para punir os ricos, mas para arrecadar dinheiro de modo mais
eficiente e progressivo. Em economias mais pobres, onde a sonegação de impostos
é comum, o foco deveria se voltar para alíquotas mais baixas e uma supervisão
melhor. Nas ricas, os principais ganhos adviriam da eliminação de descontos que
beneficiam particularmente os ricos.
Fontes: The Economist-True
Progressivism
http://opiniaoenoticia.com.br/economia/progressismo-verdadeiro/
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