Editorial ZH
A democracia, a liberdade de expressão e o jornalismo são fortalecidos pela rodada de entrevistas do Jornal Nacional com os candidatos à Presidência da República. Na última segunda-feira, a presidente e candidata à reeleição pôde submeter aos telespectadores seus pontos de vista sobre crescimento, inflação, corrupção, saúde e outros temas, numa sabatina marcada pela abordagem direta e intensa de perguntas e respostas. É o que eleitor deseja, às vésperas do pleito _ o confronto, sem rodeios, dos postulantes ao cargo máximo da República com suas propostas, suas dúvidas e também suas fragilidades. O que, conforme avaliações de partidários ou simpatizantes dos entrevistados, pode parecer um interrogatório é, na verdade, o exercício do jornalismo em sua plenitude, sem concessões a conversas ensaiadas e a temas tabus.
Foi assim com a presidente Dilma Rousseff e, anteriormente, com os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos. A receita básica, que o JN cumpriu em eleições anteriores e reforça neste ano, é a da imparcialidade e da independência. Reafirma-se o compromisso da imprensa com o seu público, sempre com o objetivo de contribuir para o debate e oferecer subsídios à tomada de decisões. É natural que, num ambiente eleitoral, o jornalismo exercido com vigor provoque reações, muitas das quais marcadamente ideológicas. É compreensível também que setores pouco afeitos à democracia e à pluralidade se sintam desconfortáveis nessas circunstâncias. O confronto de ideias e a controvérsia, em especial na atividade pública, incomodam especialmente os defensores de mecanismos de monitoramento e controle dos meios de comunicação. No mundo autoritário dos que se constrangem com a diversidade, não há lugar para a imprensa livre e para o confronto de ideias.
O jornalismo que desafia absolutismos é o mesmo que procura se fortalecer diante dos desafios das inovações tecnológicas e das novas formas de produção e de acesso à informação. Há consenso no setor, como foi destacado no 10º Congresso Brasileiro de Jornais, realizado nesta semana em São Paulo, de que a comunicação mantém e amplia audiências por conta de um patrimônio arduamente conquistado. A credibilidade é a virtude que o jornalismo transpõe dos veículos tradicionais _ impressos, rádio e TV _ para o mundo virtual. Novas plataformas apenas acolhem o profissionalismo que se manifesta com precisão, agilidade, imparcialidade, capacidade de aprofundamento e interpretação dos fatos e outras qualidades que consagraram veículos agora confrontados com a realidade da internet, das redes sociais e da amplificação da interação dos mais variados públicos.
O jornalismo de qualidade prospera nesse novo ambiente. São muitas as evidências de que os jornais conseguem reproduzir em outros meios, entre os quais as plataformas móveis, como os tablets e os celulares, a reputação que sustenta a relação dos veículos com seus usuários. A multiplicidade de meios é a oportunidade para a reafirmação de uma missão que somente pode ser cumprida com independência e fidelidade à democracia.
Foi assim com a presidente Dilma Rousseff e, anteriormente, com os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos. A receita básica, que o JN cumpriu em eleições anteriores e reforça neste ano, é a da imparcialidade e da independência. Reafirma-se o compromisso da imprensa com o seu público, sempre com o objetivo de contribuir para o debate e oferecer subsídios à tomada de decisões. É natural que, num ambiente eleitoral, o jornalismo exercido com vigor provoque reações, muitas das quais marcadamente ideológicas. É compreensível também que setores pouco afeitos à democracia e à pluralidade se sintam desconfortáveis nessas circunstâncias. O confronto de ideias e a controvérsia, em especial na atividade pública, incomodam especialmente os defensores de mecanismos de monitoramento e controle dos meios de comunicação. No mundo autoritário dos que se constrangem com a diversidade, não há lugar para a imprensa livre e para o confronto de ideias.
O jornalismo que desafia absolutismos é o mesmo que procura se fortalecer diante dos desafios das inovações tecnológicas e das novas formas de produção e de acesso à informação. Há consenso no setor, como foi destacado no 10º Congresso Brasileiro de Jornais, realizado nesta semana em São Paulo, de que a comunicação mantém e amplia audiências por conta de um patrimônio arduamente conquistado. A credibilidade é a virtude que o jornalismo transpõe dos veículos tradicionais _ impressos, rádio e TV _ para o mundo virtual. Novas plataformas apenas acolhem o profissionalismo que se manifesta com precisão, agilidade, imparcialidade, capacidade de aprofundamento e interpretação dos fatos e outras qualidades que consagraram veículos agora confrontados com a realidade da internet, das redes sociais e da amplificação da interação dos mais variados públicos.
O jornalismo de qualidade prospera nesse novo ambiente. São muitas as evidências de que os jornais conseguem reproduzir em outros meios, entre os quais as plataformas móveis, como os tablets e os celulares, a reputação que sustenta a relação dos veículos com seus usuários. A multiplicidade de meios é a oportunidade para a reafirmação de uma missão que somente pode ser cumprida com independência e fidelidade à democracia.
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