sexta-feira, 27 de março de 2015

" Resultado de enganação eleitoral,é a crise formatada "

Crise é resultado de enganação eleitoral, dispara Araújo

Em discurso em Brasília, tucano critica governo e alega faltar liderança

por Élida Maria qui, 26/03/2015 - 18:19
Renato Araújo/ABrBruno Araújo também relembrou pedido de impeachment do PT para saída do ex-presidente Fernando HenriqueRenato Araújo/ABr
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), criticou o comando do governo e a crise atual do país, nesta quinta-feira (26). Durante discurso na Casa Federal, em Brasília, o parlamentar avaliou os problemas do Brasil como “resultado de um processo de enganação eleitoral, além de ser um resultado de uma grave crise macroeconômica que infelizmente aponta o seu agravamento ao longo de todo o ano”.
Segundo o tucano, falta um diálogo entre um líder do governo e seus “liderados”, e essa postura interfere na sintonia com a presidente Dilma Rousseff (PT). “É significativamente um resultado da falta de liderança. Na falta de respeito entre líder e de liderado. Na falta de sintonia entre uma presidenta eleita de uma forma absolutamente artificial em relação ao que dizia, e ao que diz”, disparou.
Bruno Araújo também comentou sobre o pedido de impeachment da presidente feito por manifestantes nos últimos protestos, e relembrou à época que o PT pediu a saída do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Quando li o discurso, a petição de impeachment assinada pelo PT contra o governo Fernando Henrique Cardoso, onde o PT agia naquele momento dizendo que estava utilizando de uma instituição republicana, e hoje, atribui a movimentos e processos que possam vir acontecer de um eventual processo de impeachment, se defende como golpe”, alegou.
Ainda sobre o pedido de saída de Fernando Henrique o parlamentar relembrou o envolvimento de Genuíno. “Isso afirma e mostra como o PT agia de uma forma, quando José Genuíno pediu o impeachment do presidente Fernando Henrique Cardoso, e como é hoje, que se defende atribuindo a este instrumento constitucional, um movimento de golpismo”, pontuou.
Além de criticar Dilma, Genuíno, o PT e a falta de liderança na legenda, o deputa federal também soltou farpas contra o vice-presidente Michel Temer. “Ainda é importante a Câmara dos Deputados ter em mente, o vice-presidente da República, importante constitucionalista, Michel Temer, que sentou na cadeira por duas vezes onde está hoje Eduardo Cunha. No recurso que indeferiu o pedido de impeachment de Fernando Henrique (...), afirmava mais do que não haver tipificação penal, dizia e deixava claro que não havia nenhuma restrição a análises dos fatos imputados no primeiro mandato, quando a solicitação do impeachment se estabelecia em relação ao segundo mandato”, recordou o líder da oposição.

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