PAULO SANT’ANA
De acordo com os lentos passos da investigação policial e jornalística sobre o pérfido assassinato do menino Bernardo Boldrini, vão surgindo fatos que revelam o profundo desprezo que sua madrasta e seu pai devotavam a ele.
Chegava ao ponto de a madrasta proibir que o menino entrasse em casa antes que o pai chegasse, o que acarretava que a criança ficasse esperando na rua durante uma hora.
Imaginem, com chuva, não poder entrar em sua casa.
Sabe-se agora que esse menino sofreu durante anos o desprezo e os maus-tratos de sua madrasta. Já há depoimentos que atestam que ela tentou asfixiá-lo dois anos atrás.
Uma pobre criança sob o poder tirano do pai e da madrasta, com o ápice de ter sido morto e enterrado em uma cova rasa por seus assassinos.
Quanto sofreu esse menino antes de morrer. E que fim triste e doloroso lhe deram seus assassinos.
Era tão grande a influência da madrasta sobre o marido e o poder do pai sobre a família – ele é médico e dono de mini-hospital e por isso era pessoa importante na comunidade –, que algumas testemunhas estavam ou ainda estão com medo de depor.
A polícia investiga lentamente se houve mais cúmplices no crime. Não se acredita que duas mulheres somente tenham, com uma pá e uma cavadeira, enterrado o corpo do menino.
A polícia acredita que falta alguém nesse enredo.
Mas o que não me sai da cabeça é que esse menino sofreu um martírio por anos nas mãos de seu pai e de sua madrasta.
Ele por vezes ia visitar um amigo e ficava na casa dele por por dois ou três dias sem que sua madrasta ou seu pai ligassem para isso.
E imaginem o terror desse menino quando tinha de voltar para casa.
Chama a atenção que as autoridades, o juiz, o promotor e o Conselho Tutelar tivessem tomado conhecimento do desprezo e dos maus-tratos que o menino sofria e não tivessem tomado providência para afastá-lo daquela prisão existencial. É a tal coisa, acharam que dava para ir levando a situação, que acabou, no entanto, no estúpido assassinato de uma criança.
De acordo com os lentos passos da investigação policial e jornalística sobre o pérfido assassinato do menino Bernardo Boldrini, vão surgindo fatos que revelam o profundo desprezo que sua madrasta e seu pai devotavam a ele.
Chegava ao ponto de a madrasta proibir que o menino entrasse em casa antes que o pai chegasse, o que acarretava que a criança ficasse esperando na rua durante uma hora.
Imaginem, com chuva, não poder entrar em sua casa.
Sabe-se agora que esse menino sofreu durante anos o desprezo e os maus-tratos de sua madrasta. Já há depoimentos que atestam que ela tentou asfixiá-lo dois anos atrás.
Uma pobre criança sob o poder tirano do pai e da madrasta, com o ápice de ter sido morto e enterrado em uma cova rasa por seus assassinos.
Quanto sofreu esse menino antes de morrer. E que fim triste e doloroso lhe deram seus assassinos.
Era tão grande a influência da madrasta sobre o marido e o poder do pai sobre a família – ele é médico e dono de mini-hospital e por isso era pessoa importante na comunidade –, que algumas testemunhas estavam ou ainda estão com medo de depor.
A polícia investiga lentamente se houve mais cúmplices no crime. Não se acredita que duas mulheres somente tenham, com uma pá e uma cavadeira, enterrado o corpo do menino.
A polícia acredita que falta alguém nesse enredo.
Mas o que não me sai da cabeça é que esse menino sofreu um martírio por anos nas mãos de seu pai e de sua madrasta.
Ele por vezes ia visitar um amigo e ficava na casa dele por por dois ou três dias sem que sua madrasta ou seu pai ligassem para isso.
E imaginem o terror desse menino quando tinha de voltar para casa.
Chama a atenção que as autoridades, o juiz, o promotor e o Conselho Tutelar tivessem tomado conhecimento do desprezo e dos maus-tratos que o menino sofria e não tivessem tomado providência para afastá-lo daquela prisão existencial. É a tal coisa, acharam que dava para ir levando a situação, que acabou, no entanto, no estúpido assassinato de uma criança.
Muitas pessoas agora devem estar arrependidas de não ter livrado o
menino Bernardo dos grilhões que o amarravam à madrasta e ao pai.
Mas agora não adianta mais, consumou-se a tragédia.
E resta a Três Passos e ao Brasil lamentar profundamente.
E o que colabora mais ainda para isso é a capa da revista Veja desta semana, tomada inteiramente pelo crime.
Mas agora não adianta mais, consumou-se a tragédia.
E resta a Três Passos e ao Brasil lamentar profundamente.
E o que colabora mais ainda para isso é a capa da revista Veja desta semana, tomada inteiramente pelo crime.
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