Estava previsto que os fortes
reajustes na conta de luz só chegassem para os consumidores a partir do próximo
ano. A ideia era de pagar a conta da escassez que determinou a entrada em
operação de quase todas as usinas térmicas disponíveis no país depois da Copa do
Mundo, da eleição e do Natal.
Mas a pressão no caixa das distribuidoras, que exigiu um plano de socorro de emergência de R$ 11,2 bilhões, falou mais alto. Ontem, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou regulamento que permite repasses extraordinários aos consumidores, fora da data de aniversário dos contratos. O objetivo da medida é cobrir o custo do socorro bilionário que o uso das térmicas tornou necessário.
Se isso ocorrer, os consumidores que pagarem “a mais” terão direito a indenização no próximo reajuste. Com ajuda do governo, as distribuidoras tomarão empréstimos para cobrir suas despesas com compra de energia e uso de térmicas deste ano. Esse gasto será coberto pelo consumidor, por meio da tarifa.
Os reajustes gigantes que começam a vigorar neste sábado para quase um terço dos gaúchos devem prosseguir em 2015, sustenta Paulo Steele, diretor da TR Soluções, especializada em cálculos de custo de energia. Caso nada mude no cenário ou o governo lance mão de novas medidas, o índice de reajustes esperado para as distribuidoras gaúchas no próximo ano variam de 11% a 15%. A partir deste cálculo, explica Steele, é que são definidos os percentuais de aumento na conta do consumidor, em decorrência de outros custos.
Segundo Steele, se o governo federal não tivesse socorrido o setor, os reajustes poderiam ser ainda maiores neste ano.
– Talvez o dobro do que estamos vendo – diz Steele, lembrando que, na verdade, a conta que o consumidor vai pagar será parcelada entre este ano e 2015.
Em março, o Planalto confirmou uma ajuda de R$ 12 bilhões às elétricas, sendo R$ 4 bilhões de aportes do Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para cobrir o gasto extra com as térmicas. À época, a intenção anunciada era que o aumento da conta chegasse ao consumidor apenas no próximo ano. Para o diretor geral da AES Sul, Antonio Carlos de Oliveira, é prematuro projetar o tamanho do aumento que deve chegar em 2015:
– É difícil prever hoje. Tem muita coisa para acontecer.
Mas a pressão no caixa das distribuidoras, que exigiu um plano de socorro de emergência de R$ 11,2 bilhões, falou mais alto. Ontem, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou regulamento que permite repasses extraordinários aos consumidores, fora da data de aniversário dos contratos. O objetivo da medida é cobrir o custo do socorro bilionário que o uso das térmicas tornou necessário.
Se isso ocorrer, os consumidores que pagarem “a mais” terão direito a indenização no próximo reajuste. Com ajuda do governo, as distribuidoras tomarão empréstimos para cobrir suas despesas com compra de energia e uso de térmicas deste ano. Esse gasto será coberto pelo consumidor, por meio da tarifa.
Os reajustes gigantes que começam a vigorar neste sábado para quase um terço dos gaúchos devem prosseguir em 2015, sustenta Paulo Steele, diretor da TR Soluções, especializada em cálculos de custo de energia. Caso nada mude no cenário ou o governo lance mão de novas medidas, o índice de reajustes esperado para as distribuidoras gaúchas no próximo ano variam de 11% a 15%. A partir deste cálculo, explica Steele, é que são definidos os percentuais de aumento na conta do consumidor, em decorrência de outros custos.
Segundo Steele, se o governo federal não tivesse socorrido o setor, os reajustes poderiam ser ainda maiores neste ano.
– Talvez o dobro do que estamos vendo – diz Steele, lembrando que, na verdade, a conta que o consumidor vai pagar será parcelada entre este ano e 2015.
Em março, o Planalto confirmou uma ajuda de R$ 12 bilhões às elétricas, sendo R$ 4 bilhões de aportes do Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para cobrir o gasto extra com as térmicas. À época, a intenção anunciada era que o aumento da conta chegasse ao consumidor apenas no próximo ano. Para o diretor geral da AES Sul, Antonio Carlos de Oliveira, é prematuro projetar o tamanho do aumento que deve chegar em 2015:
– É difícil prever hoje. Tem muita coisa para acontecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário