terça-feira, 7 de outubro de 2014

" Educação, Eleições e Vida Urgente "

Artigo Zero Hora

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DIZA GONZAGA
Presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga


O mês de outubro é mês dos professores, das crianças e, neste ano, das eleições. Desde que iniciamos nossa caminhada com o Vida Urgente, temos nos professores nossos maiores aliados na luta em defesa da Vida, pois temos a convicção de que o trânsito, mais do que uma questão de secretarias  de Transporte ou Segurança, é uma questão de educação.

Régis, meu companheiro, pai do Thiago e professor, escreveu no livro Thiago Gonzaga _ Histórias de uma Vida Urgente: “Ao ver o morticínio da Guerra de Canudos, Euclides da Cunha teria dito que ‘o governo devia ter mandado mestres-escolas e não fuzis e canhões’. No trânsito não é diferente, se tivermos mestres-escolas ensinando que precisamos valorizar e preservar a vida, muitos brasileiros serão salvos”. Eu, que acompanho a sua paixão pelo que faz, posso atestar a importância dos professores, que, mais do que ensinar conhecimentos, têm no seu cotidiano o desafio de formar e educar para a vida.

Neste mês, vamos escolher aqueles que irão nos representar e, muitas vezes, definir os rumos de nossas vidas. Como cidadã, tenho minhas convicções e como presidente da Fundação Thiago Gonzaga considero a importância de nossas escolhas para estancar a violência no trânsito que vivemos diariamente no país.

Nós já passamos por governos de diferentes partidos e muitas vezes tivemos que reafirmar que a fundação é uma instituição que defende uma única bandeira, a Vida. Esta é a nossa missão: salvar vidas!

Desejamos que os professores tenham cada vez mais compromisso com a vida, pois eles são fundamentais na construção de um país fraterno e menos violento, onde a vida seja a grande prioridade de todos nós. Aos governantes, que assumam efetivamente sua responsabilidade com a vida e defendam políticas públicas que incluam a segurança e a mobilidade urbana.


Um país que está entre os mais violentos e que mais matam no trânsito do mundo não sairá deste ranking se não tivermos governos comprometidos com programas permanentes de preservação da vida. Afinal, o Brasil precisa é de políticos e governos comprometidos com as próximas gerações e não apenas com as próximas eleições.

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