quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A demagogia sórdida de Lula bate recordes: ele reclama “onde estava Aécio na luta contra a ditadura?” quando Dilma foi presa. Finge esquecer que Aécio tinha, na época, 7 anos de idade…
                        coluna do Ricardo Setti

(Foto: Iva Pacheco/VEJA.com)
Lula espumando de ódio em cima de um palanque: será que ele tem algum limite quando se trata de ganhar eleição? (Foto: Iva Pacheco/VEJA.com)
Qual será o limite para o ex-presidento Lula?
Babar de ódio, fazer os olhos saltar das órbitas, precisar de uma camisa de força quando se refere ao adversário Aécio Neves?
Embora seja perda de tempo falar em limites com Lula, em matéria de demagogia sórdida, ofensas, mentiras e outros expedientes para ganhar eleição, até onde irá este homem que, um dia, dirigiu os destinos do país?

No programa eleitoral de Dilma ontem à noite, aparece um Lula em cima de um palanque vociferante, urrando, desfigurado ao falar de Aécio – que voltou a chamar de “filhinho de papai” — e que, apontando para Dilma, disse:

– Essa moça aqui foi presa aos 20 anos (em 1967), porque lutava pela liberdade contra a ditadura. Onde é que estava o Aécio?????
Como Dilma foi presa pelo extinto DOPS em São Paulo, em janeiro de 1970, época de férias escolares, Aécio — que cursava o segundo ano do antigo curso primário — deveria estar em casa, brincando de carrinho ou andando de bicicleta, uma vez que, nascido em 1960, o candidato tucano tinha… 7 anos de idade.

Lula errou até a idade de Dilma, que estava com 22 anos ao ser presa como integrante da organização de luta armada VAR-Palmares, chefiada pelo ex-capitão do Exército Carlos Lamarca.

Mas o que interessam essas coisas – que a maioria das pessoas denomina de a verdade – para Lula, quando se trata de mentir e enganar, não é mesmo?

Quanto à Dilma naquela época “lutar pela liberdade” — quando a VAR-Palmares se opunha à ditadura militar, sim, mas queria em seu lugar outra ditadura, ditadura comunista, de partido único — é outra mentira, da qual trataremos oportunamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário