PARA ASSALTOS E TRÁFICO
Criminosos de Santa Catarina utilizavam veículos roubados para agir principalmente no Rio Grande do Sul
Em uma investigação que durou oito meses, agentes da Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos (DRRV) desmantelaram uma quadrilha especializada em fornecer carros roubados e clonados para assaltantes de bancos e traficantes estabelecidos em Santa Catarina – e que agem no sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. Na madrugada de ontem, 80 policiais participaram da Operação Lancer, que cumpriu 11 mandados de prisão temporária e outros 15 de busca e apreensão na região metropolitana de Porto Alegre, no Litoral Norte e em Criciúma, Santa Catarina.
Obando foi formado no início do ano pela união de outras duas quadrilhas que atuavam na Região Metropolitana. Ontem, no Rio Grande do Sul, foram cumpridos nove mandados de prisão temporária. Uma pessoa conseguiu fugir, e outras oito foram presas (duas delas já cumprem penas no Presídio de Alta Segurança de Charqueadas, a Pasc, e na Penitenciária Modulada, em Charqueadas). Em Criciúma, foram presas duas pessoas.
– Pela investigação que fizemos, descobrimos que os suspeitos resolveram focar o seu negócio no fornecimento de veículos clonados para ladrões de banco e traficantes – comentou o delegado Juliano Ferreira, da DRRV.
Agentes recuperaram pelo menos quatro automóveis
De março até o final do ano passado, os policiais apuraram que os ladrões roubaram e negociaram 50 veículos. Dos roubados neste ano, os agentes recuperaram quatro durante a operação de ontem – dois no Rio Grande do Sul, e o restante em Santa Catarina.
O serviço de clonagem foi considerado “quase perfeito” pelos agentes. Ao contrário do sistema usual, que não muda o número original dos vidros e dos chassis, o grupo alterava esses dados, o que dificulta a identificação da fraude pelas autoridades.
– A preocupação deles com a perfeição da clonagem era permanente – declarou o delegado.
carlos.wagner@zerohora.com.br
A ORGANIZAÇÃO DO BANDO
OS LADRÕES
Como funcionava o esquema para roubar carros que eram usados em outros crimes
- Dois bandidos eram os responsáveis pelo roubo dos veículos. Eles foram presos durante a operação.
OS RECEPTADORES
- Quatro pessoas atuavam como receptadores. Uma delas cumpre pena na Pasc; outra, na Modulada de Charqueadas; uma terceira está foragida; e a quarta foi presa durante a operação.
TRANSPORTADORAS DOS VEÍCULOS
- Duas mulheres levavam os carros até os bandidos que atuariam em outros crimes. Ambas foram presas na operação.
O CLONADOR
- Também dono da oficina mecânica, ele foi preso durante a operação.
Criminosos de Santa Catarina utilizavam veículos roubados para agir principalmente no Rio Grande do Sul
Em uma investigação que durou oito meses, agentes da Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos (DRRV) desmantelaram uma quadrilha especializada em fornecer carros roubados e clonados para assaltantes de bancos e traficantes estabelecidos em Santa Catarina – e que agem no sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. Na madrugada de ontem, 80 policiais participaram da Operação Lancer, que cumpriu 11 mandados de prisão temporária e outros 15 de busca e apreensão na região metropolitana de Porto Alegre, no Litoral Norte e em Criciúma, Santa Catarina.
Obando foi formado no início do ano pela união de outras duas quadrilhas que atuavam na Região Metropolitana. Ontem, no Rio Grande do Sul, foram cumpridos nove mandados de prisão temporária. Uma pessoa conseguiu fugir, e outras oito foram presas (duas delas já cumprem penas no Presídio de Alta Segurança de Charqueadas, a Pasc, e na Penitenciária Modulada, em Charqueadas). Em Criciúma, foram presas duas pessoas.
– Pela investigação que fizemos, descobrimos que os suspeitos resolveram focar o seu negócio no fornecimento de veículos clonados para ladrões de banco e traficantes – comentou o delegado Juliano Ferreira, da DRRV.
Agentes recuperaram pelo menos quatro automóveis
De março até o final do ano passado, os policiais apuraram que os ladrões roubaram e negociaram 50 veículos. Dos roubados neste ano, os agentes recuperaram quatro durante a operação de ontem – dois no Rio Grande do Sul, e o restante em Santa Catarina.
O serviço de clonagem foi considerado “quase perfeito” pelos agentes. Ao contrário do sistema usual, que não muda o número original dos vidros e dos chassis, o grupo alterava esses dados, o que dificulta a identificação da fraude pelas autoridades.
– A preocupação deles com a perfeição da clonagem era permanente – declarou o delegado.
carlos.wagner@zerohora.com.br
A ORGANIZAÇÃO DO BANDO
OS LADRÕES
Como funcionava o esquema para roubar carros que eram usados em outros crimes
- Dois bandidos eram os responsáveis pelo roubo dos veículos. Eles foram presos durante a operação.
OS RECEPTADORES
- Quatro pessoas atuavam como receptadores. Uma delas cumpre pena na Pasc; outra, na Modulada de Charqueadas; uma terceira está foragida; e a quarta foi presa durante a operação.
TRANSPORTADORAS DOS VEÍCULOS
- Duas mulheres levavam os carros até os bandidos que atuariam em outros crimes. Ambas foram presas na operação.
O CLONADOR
- Também dono da oficina mecânica, ele foi preso durante a operação.
VAREJISTAS DOS VEÍCULOS (EM CRICIÚMA, SANTA CATARINA)
- Um homem e uma mulher foram presos durante a operação
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