Considerado o cientista que
mais causou impacto na história da ciência, o inglês Isaac Newton fez 370 anos
no último dia 4. Escrevi “fez” e não “faria” porque um homem não morre enquanto
suas ideias permanecem vivas, e as leis mecânicas descobertas e sistematizadas
pelo genial físico continuam positivo operante, como gostam de dizer os homens
da lei.
A gravitação universal, que explica os fenômenos físicos mais importantes do universo, incluindo-se aí a ciranda dos planetas da nossa galáxia em torno do sol, também deixou no imaginário popular a célebre história da maçã. Diz a lenda que o cientista descansava à sombra de uma macieira quando uma fruta despencou sobre sua cabeça – levando-o a refletir sobre a força da gravidade. Daí a elaborar a lei de atração dos corpos, que vale para a maçã e para a Lua, foi um passo gigantesco para a humanidade, como disse o astronauta que só chegou lá porque a teoria funcionou na prática.
Newton deixou também algumas frases significativas, entre as quais esta que nos reduz à nossa insignificância: “O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano”. Continua sendo assim, mesmo com o doutor Google ao alcance de todas as mãos. Apesar do acesso fácil ao conhecimento, cada vez sabemos menos. O consolo é que, mesmo na era da inteligência artificial, ainda somos capazes de observar macieiras e de tirar lições da natureza. Mas essas lições são apenas códigos, que precisam ser decifrados pelo cérebro humano.
Fiquei bem animado outro dia ao ler, numa reportagem sobre criatividade, que cultura inútil pode ser extremamente útil para a associação de ideias geradoras de inovação. A curiosidade até pode ter matado o gato, como ensina o ditado popular nascido na Idade Média, no tempo em que os supersticiosos preparavam armadilhas para os bichanos pensando em se livrar do azar a eles atribuído. Equívocos à parte, esta vontade inquebrantável de desbravar o desconhecido acabou se transformando no combustível do progresso ao longo da existência do homem na Terra.
Encerro com um exemplo prático: se eu nunca tivesse ouvido falar de Isaac Newton, da sua hipotética maçã e da perseguição aos gatos pretos, dificilmente teria escrito esta crônica. Cultura inútil? Pode ser, mas, com a boa vontade que os leitores costumam dedicar a essas reflexões, sempre é possível extrair delas pelo menos uma gota de sabedoria do oceano de nossas ignorâncias. Bom sábado.
A gravitação universal, que explica os fenômenos físicos mais importantes do universo, incluindo-se aí a ciranda dos planetas da nossa galáxia em torno do sol, também deixou no imaginário popular a célebre história da maçã. Diz a lenda que o cientista descansava à sombra de uma macieira quando uma fruta despencou sobre sua cabeça – levando-o a refletir sobre a força da gravidade. Daí a elaborar a lei de atração dos corpos, que vale para a maçã e para a Lua, foi um passo gigantesco para a humanidade, como disse o astronauta que só chegou lá porque a teoria funcionou na prática.
Newton deixou também algumas frases significativas, entre as quais esta que nos reduz à nossa insignificância: “O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano”. Continua sendo assim, mesmo com o doutor Google ao alcance de todas as mãos. Apesar do acesso fácil ao conhecimento, cada vez sabemos menos. O consolo é que, mesmo na era da inteligência artificial, ainda somos capazes de observar macieiras e de tirar lições da natureza. Mas essas lições são apenas códigos, que precisam ser decifrados pelo cérebro humano.
Fiquei bem animado outro dia ao ler, numa reportagem sobre criatividade, que cultura inútil pode ser extremamente útil para a associação de ideias geradoras de inovação. A curiosidade até pode ter matado o gato, como ensina o ditado popular nascido na Idade Média, no tempo em que os supersticiosos preparavam armadilhas para os bichanos pensando em se livrar do azar a eles atribuído. Equívocos à parte, esta vontade inquebrantável de desbravar o desconhecido acabou se transformando no combustível do progresso ao longo da existência do homem na Terra.
Encerro com um exemplo prático: se eu nunca tivesse ouvido falar de Isaac Newton, da sua hipotética maçã e da perseguição aos gatos pretos, dificilmente teria escrito esta crônica. Cultura inútil? Pode ser, mas, com a boa vontade que os leitores costumam dedicar a essas reflexões, sempre é possível extrair delas pelo menos uma gota de sabedoria do oceano de nossas ignorâncias. Bom sábado.
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