EDITORIAL ZH
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Por mais que representantes das três instâncias da federação se esforcem em encontrar explicações, são inconcebíveis as desculpas para o fato de um elevado número de Unidades de Pronto Atendimento terem se transformado em verdadeiros elefantes brancos. Em todo o Estado, nada menos de 16 UPAs se encontram prontas, mas fechadas. Outras 15, atualmente em obras, correm o risco de seguir pelo mesmo caminho, por falta de acerto financeiro entre União, Estado e municípios.
Enquanto isso, milhares de pacientes ficam sem atendimento em seus municípios, contribuindo para superlotar ainda mais as emergências de hospitais das cidades de maior porte.
Integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS), as UPAs têm como objetivo fazer a intermediação entre as Unidades Básicas de Saúde e os hospitais, tentando aliviar um quadro de sofrimento permanente para quem precisa de auxílio médico. Por isso, ainda que a escassez de verbas oficiais seja uma realidade, não dá para entender como políticos eleitos como gestores públicos não conseguem cumprir sua parte numa área da qual depende em muito a qualidade de vida dos cidadãos.
A sociedade gaúcha tem o direito de saber quem não está cumprindo a sua parte nesse caso e o que pode ser feito. Líderes políticos do Estado, particularmente os ligados aos municípios prejudicados, precisam reagir contra essa situação inaceitável, buscando providências imediatas para acabar com o impasse.
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