Quarta-feira, Julho 31, 2013
Posted 7:10 AM by Cassiano Leonel
Drum
31 de julho de 2013 | N° 17508
EDITORIAIS
O Gre-Nal e o poder público
Com todo o respeito que a Brigada Militar merece, é inaceitável a decisão de veto à presença de torcedores visitantes no Gre-Nal do próximo domingo, o primeiro a ser realizado na Arena do Grêmio. Sob o pretexto de que não tem condições de dar segurança aos torcedores do Internacional, especialmente no deslocamento para o novo estádio, o comando da BM pediu ao Ministério Público para chancelar a ideia de torcida única no clássico.
E lembrou, na sua argumentação, que a corporação retira um contingente de cerca de 700 homens do policiamento regular nas ruas para dar segurança a um evento esportivo privado.
Há, aí, duas questões distintas. A destinação de PMs para espetáculos artísticos e eventos esportivos é uma decisão do governo do Estado, que precisa ser resolvida no âmbito administrativo. Porém, quando a BM recebe ordem superior para atuar, descumpri-la significa insurreição. Além disso, o poder público existe para servir à sociedade. Não pode renunciar a essa missão. Se a Brigada não tem condições de dar segurança aos torcedores, que sejam criadas estas condições.
Os órgãos de segurança não têm o direito de se omitir. Em meio ao debate sobre o Gre-Nal, surgiu inclusive a informação de que os policiais não pretendem interferir caso irrompa algum conflito no setor denominado Geral, onde rotineiramente ocorrem brigas entre torcedores. Era só o que faltava. Onde houver conflito, a Brigada tem que interferir, como é de sua atribuição constitucional e de sua tradição.
Embora o debate contenha forte componente de passionalismo, como ocorre em qualquer discussão envolvendo a rivalidade esportiva do Estado, ainda há tempo para um diálogo sensato, que garanta não apenas a presença pacífica das duas torcidas no Gre-Nal como também a segurança de todas as pessoas que se deslocarem para o estádio no próximo domingo. O Rio Grande não pode se render ao vandalismo – e conta com a valorosa Brigada Militar para garantir a vitória da civilidade.
31 de julho de 2013 | N° 17508
EDITORIAIS
O Gre-Nal e o poder público
Com todo o respeito que a Brigada Militar merece, é inaceitável a decisão de veto à presença de torcedores visitantes no Gre-Nal do próximo domingo, o primeiro a ser realizado na Arena do Grêmio. Sob o pretexto de que não tem condições de dar segurança aos torcedores do Internacional, especialmente no deslocamento para o novo estádio, o comando da BM pediu ao Ministério Público para chancelar a ideia de torcida única no clássico.
E lembrou, na sua argumentação, que a corporação retira um contingente de cerca de 700 homens do policiamento regular nas ruas para dar segurança a um evento esportivo privado.
Há, aí, duas questões distintas. A destinação de PMs para espetáculos artísticos e eventos esportivos é uma decisão do governo do Estado, que precisa ser resolvida no âmbito administrativo. Porém, quando a BM recebe ordem superior para atuar, descumpri-la significa insurreição. Além disso, o poder público existe para servir à sociedade. Não pode renunciar a essa missão. Se a Brigada não tem condições de dar segurança aos torcedores, que sejam criadas estas condições.
Os órgãos de segurança não têm o direito de se omitir. Em meio ao debate sobre o Gre-Nal, surgiu inclusive a informação de que os policiais não pretendem interferir caso irrompa algum conflito no setor denominado Geral, onde rotineiramente ocorrem brigas entre torcedores. Era só o que faltava. Onde houver conflito, a Brigada tem que interferir, como é de sua atribuição constitucional e de sua tradição.
Embora o debate contenha forte componente de passionalismo, como ocorre em qualquer discussão envolvendo a rivalidade esportiva do Estado, ainda há tempo para um diálogo sensato, que garanta não apenas a presença pacífica das duas torcidas no Gre-Nal como também a segurança de todas as pessoas que se deslocarem para o estádio no próximo domingo. O Rio Grande não pode se render ao vandalismo – e conta com a valorosa Brigada Militar para garantir a vitória da civilidade.
A companhia aérea TAM – parte da Latam, grupo que tem a chilena LAN como sócia majoritária – anunciou ontem um plano para cortar até mil funcionários. A decisão é reflexo direto dos sucessivos prejuízos e da redução da oferta de voos da empresa no país.
A ideia é adequar o número de tripulantes (comissários, copilotos e pilotos) ao tamanho atual da companhia. A exemplo de outras empresas, a TAM tem constantemente operado no vermelho – em 2012, teve perda de R$ 1,2 bilhão. Para cortar custos, reduziu a oferta de assentos e, consequentemente, de aviões voando.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a oferta da TAM, em junho, era 10,7% inferior à do mesmo mês de 2012. A alta do dólar também afeta as companhias aéreas. Cerca de 60% dos custos sofrem influência do câmbio, incluindo o principal deles, o querosene de aviação.
As dificuldades do setor também afetam a Gol. No ano passado, a empresa teve prejuízo ainda maior (de R$ 1,5 bilhão). Depois de comprar a Webjet e decidir eliminar a marca, a Gol demitiu 850 funcionários no fim do ano passado. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) conseguiu postergar temporariamente as dispensas na Justiça, mas os cortes acabaram sendo efetivados em março.
O sindicato diz que fará “jogo duro” também com a TAM. Uma nova reunião com a companhia está marcada para amanhã. Nela a empresa vai revelar, exatamente, quantos tripulantes serão demitidos. Se o número chegar a mil, o corte representará mais de 10% do total atual de funcionários da categoria.
A TAM vinha fazendo cortes em sua tripulação desde o início do ano. Conforme o sindicato, cerca de 290 funcionários foram dispensados ao longo de 2013. A companhia justificava que a decisão estaria ligada ao desempenho dos profissionais, e não a uma estratégia de redução de quadros. Mas as vagas fechadas não teriam sido repostas.
Além de tentar reduzir o número de demissões, o sindicato quer que a empresa ofereça condições especiais para funcionários que quiserem deixar a companhia.
850 demitidos sumariamente pela Gol quando comprou a Webjet. Agora mais 1000 demitidos pela TAM...Para esses o Governo Dilma deverá ser um excelente Governo, vez que as razões alegadas são alta do combustível e defasagem cambial, já enquanto isso o Banco Itaú tem um lucro bem modesto: três e meio Bilhões de Reais no primeiro semestre...
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