quarta-feira, 21 de agosto de 2013

" Utilizar o facebook provoca tristeza "

 

Utilizar o Facebook provoca tristeza
Estudo da Universidade do Michigan concluiu que quantas mais vezes uma pessoa utiliza o Facebook, maior é a probabilidade de ficar deprimida.

Se é daqueles que sente algum desconforto quando está a trabalhar e vê os seus amigos a partilharem fotos de praia e festa no Facebook, pode ficar descansado. Não é só inveja. É mesmo científico.

Um estudo conduzido por especialistas da Universidade de Michigan encontrou uma relação entre a utilização do Facebook e o aumento da tristeza. De acordo com este trabalho, quantas mais vezes uma pessoa utiliza o Facebook, maior é a probabilidade de ficar deprimida com a sua vida.

Para avaliar os sentimentos dos utilizadores da maior rede social do mundo, os investigadores mandaram cinco mensagens por dia a um grupo de voluntários durante duas semanas. Cada uma incluía um link para um inquérito online onde podiam dizer quantas vezes é que iam ao Facebook e marcar numa escala os seus níveis de preocupação e solidão bem como a satisfação geral com a sua vida.

                                  Menos auto-estima

"Mais de mil milhões de pessoas pertencem ao Facebook e mais de metade ligam-se todos os dias", afirmou à "CNN" o principal responsável pelo estudo, Ethan Kross. "Aparentemente, o Facebook oferece recursos muito úteis para suprir as necessidades humanas mais básicas de ligação social. Contudo, ao invés de aumentar o bem-estar, os resultados do nosso estudo levam-nos a concluir que interagir no facebook pode ter o efeito contrário".

A explicação mais plausível para este fenómeno prende-se com a influência que a comparação com a vida de outras pessoas pode ter na nossa auto-estima. Deparamo-nos com a felicidade 'digital' dos outros quando se está insatisfeito com algo, pode ter efeitos perniciosos na auto-estima e provocar sentimentos de inferioridade.

Por outro lado, o estudo revela que contactos cara-a-cara tendem a aumentar os níveis de felicidade e bem-estar.
 
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/21/08/2013

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