Como a coruja consegue girar a cabeça 270º?
Cientistas da Universidade de Medicina
Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto os “segredos” por
trás
da capacidade das corujas de girar a cabeça quase totalmente no corpo - até
270º, segundo o estudo. Usando tomografia computadorizada, angiografia e outras
técnicas clínicas, os pesquisadores analisaram a anatomia de 12 corujas. Foram
descobertas grandes adaptações biológicas [sic] que permitem que o animal não se
machuque ao girar a cabeça. As adaptações estão ligadas à estrutura óssea e à
rede de vasos sanguíneos dos animais, segundo o estudo, publicado nesta
sexta-feira (1º) na renomada revista Science. Vasos sanguíneos na base da
cabeça das corujas, logo abaixo da mandíbula, possuem espessura considerável
conforme avançam no sistema circulatório, alguns chegando a ser bem grossos, e
mantêm essa estrutura mesmo quando o animal gira a cabeça, diz o
estudo.
“Manipular a cabeça de seres
humanos é realmente perigoso, porque nós
não
temos as estruturas de proteção aos
vasos sanguíneos que
temos as estruturas de proteção aos
vasos sanguíneos que
as corujas
possuem"
- Cientista Philippe Gailloud -
O fenômeno é diferente do que
acontece com os seres humanos, em que as artérias tendem a se “capilarizar”
quanto mais extensas são nessa região, segundo os cientistas. Isso torna a
estrutura vascular dos humanos muito mais frágil que a das corujas nesse ponto -
um giro de cabeça de 270º em humanos tem efeitos extremamente nocivos e pode até
levar à morte.
Em outra adaptação [sic], algumas artérias abaixo da cabeça das corujas possuem “reservatórios” que permitem que o sangue seja armazenado. A “vantagem” biológica permite que o sangue chegue ao cérebro e aos olhos do animal mesmo quando ele gira a cabeça. Essas adaptações [sic] ajudam a minimizar interrupções da circulação sanguínea das corujas, de acordo com o estudo.
“Manipular a cabeça de seres
humanos é realmente perigoso, porque nós não temos as estruturas de proteção aos
vasos sanguíneos que as corujas possuem”, disse o cientista Philippe Gailloud,
um dos autores do estudo.
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Fonte:
http://www.criacionismo.com.br/2013/02/24
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