O tempo pode mudar comportamentos, e
toda mudança porta consigo a pergunta por novas prioridades. Fala-se muito em
educação atualmente. Diante dos novos tempos, de um mundo conectado e
bombardeado de informação, em que os estudantes começam a questionar o quanto a
escola ainda é necessária ao saber, a educação é chamada a repensar-se. Os
educadores continuam com uma missão intransferível, que é aquela de estimular
nos alunos a vontade de aprender e o amor ao saber. A PUCRS diplomou mais de 147
mil estudantes ao longo dos seus 64 anos de existência.
As primeiras universidades no mundo nascem sob o “guarda-chuva” da Igreja Católica. No século 9, surgem para formação dos monges, em seguida, nos séculos 11 e 12, escolas episcopais, centros de educação e centros docentes, para onde eram enviados estudantes de toda a Europa. Da fusão da escola episcopal com a monacal, surge a Universidade de Bologna, na Itália, a primeira a ser criada no mundo ocidental, em 1158; o mesmo acontece com a Universidade Sorbonne, na França, que surgiu da escola episcopal da Catedral de Notre Dame. Mesmo sendo uma instituição milenar, e que passou por mudanças substanciais ao longo dos anos, a universidade é chamada a renovar-se continuamente.
Uma instituição de Ensino Superior só envelhece quando os que nela atuam acham que o que fazem é perfeito e basta reproduzir o passado. O grande desafio para as universidades continua sendo o de preparar jovens que sejam melhores seres humanos e bons profissionais; ainda, docentes qualificados e comprometidos na busca do saber como o melhor serviço que se pode prestar à humanidade.
Diante de um perfil de estudante culturalmente diferente, com uma gama imensa de informação, interligado por redes sociais e que não aceita simplesmente reproduzir os cânones do passado, o docente é convidado à prática de duas virtudes pedagógicas importantes: a inquietação positiva, que move o professor a ser melhor a cada aula, educando e preparando melhor seu estudante e, em segundo, a virtude da humildade. O professor não sabe tudo, pois ninguém saberá tudo o que pode ser sabido.
O desafio permanece para as universidades: fazer ciência com racionalidade verdadeira, sem perder seu fundamento humanista que sempre a caracterizou. Este balanço deve preservar nas universidades sua capacidade de reflexão e de autocrítica, propiciando um contínuo alinhamento com as demandas da sociedade, sem a perda de seus valores e princípios.
As primeiras universidades no mundo nascem sob o “guarda-chuva” da Igreja Católica. No século 9, surgem para formação dos monges, em seguida, nos séculos 11 e 12, escolas episcopais, centros de educação e centros docentes, para onde eram enviados estudantes de toda a Europa. Da fusão da escola episcopal com a monacal, surge a Universidade de Bologna, na Itália, a primeira a ser criada no mundo ocidental, em 1158; o mesmo acontece com a Universidade Sorbonne, na França, que surgiu da escola episcopal da Catedral de Notre Dame. Mesmo sendo uma instituição milenar, e que passou por mudanças substanciais ao longo dos anos, a universidade é chamada a renovar-se continuamente.
Uma instituição de Ensino Superior só envelhece quando os que nela atuam acham que o que fazem é perfeito e basta reproduzir o passado. O grande desafio para as universidades continua sendo o de preparar jovens que sejam melhores seres humanos e bons profissionais; ainda, docentes qualificados e comprometidos na busca do saber como o melhor serviço que se pode prestar à humanidade.
Diante de um perfil de estudante culturalmente diferente, com uma gama imensa de informação, interligado por redes sociais e que não aceita simplesmente reproduzir os cânones do passado, o docente é convidado à prática de duas virtudes pedagógicas importantes: a inquietação positiva, que move o professor a ser melhor a cada aula, educando e preparando melhor seu estudante e, em segundo, a virtude da humildade. O professor não sabe tudo, pois ninguém saberá tudo o que pode ser sabido.
O desafio permanece para as universidades: fazer ciência com racionalidade verdadeira, sem perder seu fundamento humanista que sempre a caracterizou. Este balanço deve preservar nas universidades sua capacidade de reflexão e de autocrítica, propiciando um contínuo alinhamento com as demandas da sociedade, sem a perda de seus valores e princípios.
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*Vice-reitor da
PUCRS
Fonte: ZH on line,
18/01/2013
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