terça-feira, 21 de julho de 2015

" Impopularidade "

Economia fez Dilma bater recorde de impopularidade 


Pesquisa CNT mostra que maioria da população sente a crise atual como algo de origem econômica e acha que o problema levará ao menos três anos para ser sanado

Pesquisa mostra que apenas 7,7% aprovam governo da presidente Dilma Rousseff
Reprodução
Pesquisa mostra que apenas 7,7% aprovam governo da presidente Dilma Rousseff
Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, a economia é o motivo para a presidente Dilma Rousseff ter batido o recorde de impopularidade da série histórica medida pela entidade que era de Fernando Henrique Cardoso. Em setembro de 1999, o tucano recebeu somente 8% de avaliação positiva de sua gestão. No levantamento atual, Dilma recebeu 7,7%.
“A crise econômica é comum aos dois, mas a crise política atual é mais grave do que a dele”, diz Andrade. “O aumento do custo de vida, o desemprego está chegando perto das pessoas, tudo isso pesa para a crise econômica ser vista pela população como grave”, afirma ele. “Economia pode eleger e pode derreter. Sustenta e faz cair”, acrescenta Andrade, que foi vice-governador de Minas Gerais na chapa de Aécio Neves e é um dos réus no processo do mensalão tucano.
Mais sobre a pesquisa: 

Dos entrevistados, 60,4% consideram que a crise é econômica enquanto 36,2% acreditam que o problema é político. As pessoas ouvidas no levantamento consideram que a presidente Dilma não sabe lidar com a crise, totalizam 84,6%. O ajuste fiscal promovido pela presidente é alvo de ceticismo, 61,5% os corte não ajudarão a economia. Para 61,7% em a crise econômica só será resolvida em três anos ou mais.
Quando questionados a respeito do medo de ficar desempregado, 50% dos entrevistados admitiram ter esse receio e 69,9% disseram conhecer alguém que já ficou desempregado nos últimos seis meses. Não aceitariam redução salarial para manter seus empregos 51% dos entrevistados.
O custo de vida deverá aumentar muito para 75,9% dos entrevistados, enquanto 18,7% acreditam que esse cenário permanecerá igual. 86,9% dos ouvidos admitem que reduziram muito ou moderadamente suas despesas por causa da crise. O levantamento mostra ainda que 53,9% têm alguma dívida vencida ou a vencer.

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