sexta-feira, 28 de novembro de 2014

" Virada Na Economia "

Editorial Zero hora


A oficialização dos responsáveis pelo comando da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff acena, finalmente, com um gesto concreto para o país romper a desconfiança em relação ao futuro imediato.
 E, o que é mais importante, abre a perspectiva de retomada do crescimento econômico com inflação sob controle, o que vai depender em muito do equilíbrio das contas públicas. 
Sem a garantia desses pressupostos, o país não terá como manter conquistas importantes, ameaçadas nos últimos meses por uma acelerada deterioração das finanças governamentais. Entre os ganhos, além dos sociais, estão a manutenção dos níveis de emprego e de renda dos trabalhadores, o que exige mais produção e mais consumo, num cenário de estabilidade e competitividade.

Diante do acerto demonstrado na definição dos nomes, a confirmação dessa aguardada virada na economia vai depender acima de tudo de um aspecto: o cumprimento, por parte do Planalto, do compromisso de garantir liberdade de atuação à nova equipe, deixando-a definir com transparência e pôr em prática o que julgar necessário para o acerto no setor público e a reativação da economia. Um outro aspecto importante já foi evidenciado ontem pelos integrantes do futuro primeiro escalão: afinidade de pontos de vista para garantir o entrosamento necessário desde o período de transição.
Na Fazenda, Joaquim Levy deixou claro que uma de suas prioridades será a recuperação da credibilidade fiscal. A missão exige providências duras, e também o cuidado de não sufocar os investimentos. No Planejamento, Nelson Barbosa comprometeu-se em melhorar a qualidade dos gastos públicos e em incentivar alternativas como as parcerias público-privadas. São precondições para que o país possa concluir obras em andamento e levar adiante as que precisam sair do plano retórico e se transformar em realidade. A esses esforços, irá somar-se o do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, mantido no cargo, de levar a inflação a níveis mais próximos da meta.
As dívidas do país geraram diversos fenômenos inflacionários e criou diferentes moedas no Brasil
" ... Editorial ZH trata do anúncio da nova equipe econômica,advertindo que os futuros ministros precisam acertar as finanças públicas , conter a inflação e promover o desenvolvimento" < não será muita utopia pro Brasil? um Governo que não gosta de inflação menor ??? " < Nota da blogueira >



O que se espera neste momento é ver assegurada à nova equipe a autonomia necessária para definir como pretende reconduzir o país ao equilíbrio financeiro e ao crescimento econômico. É importante também que os demais ministros evitem entrar em conflito com o ajuste. Sem essas precondições, não há como se imaginar perspectivas favoráveis num futuro imediato.

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