quarta-feira, 19 de julho de 2017

Veículos franceses como "Le Figaro" e o canal estatal de notícias France 24 saudaram, no enunciado do segundo: "França de Macron é mais forte que América de Trump".

Também o "South China Morning Post", jornal de Jack Ma, dono do Alibaba: "China sobe no índice de 'soft power' enquanto Trump nos puxa para baixo, mas a distância ainda é graaande".

Trata-se de um índice do poder que os países projetam por via pacífica, como cultura ou economia. Como informa a "Economist", um terço dele se baseia em pesquisas de reputação nos outros países, dois terços em cifras econômicas, gastos em diplomacia e marketing cultural etc.

França deixou EUA e Reino Unido para trás não só por eleger Emmanuel Macron, mas por causa da vitória de Trump e pelo Brexit, dois movimentos isolacionistas. E a China segue crescendo pelo avanço de gigantes de tecnologia como Huawei e Alibaba, de projetos na África etc.

Quanto ao Brasil, foi ultrapassado por China e Rússia, caiu cinco posições, para 29º, e já está quase fora do índice. O relatório destaca as "controvérsias que mancham a reputação política" do país.

EXPURGO NECESSÁRIO...

"Wall Street Journal" e "Financial Times", vozes dos mercados financeiros de Nova York e Londres, publicaram editoriais sobre a condenação de Lula em primeira instância.

O primeiro observou que "os investidores votaram no veredito fazendo subir as ações e a moeda" e proclamou: "É uma vitória para o estado de direito" (rule of law) no país "para-sempre-em-desenvolvimento".

O segundo disse ser "um expurgo necessário, mas paralisante", e que "a classe política do Brasil está quase inteiramente desacreditada".

MAS SELETIVO

A londrina "Economist", dias antes, defendeu tratamento diferenciado para caixa 2 no Brasil, dizendo ser "um crime, mas a regra". Políticos que o praticaram não deveriam ser confundidos com "aqueles que receberam grandes subornos". NELSON DE SÁ

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Em 'soft power', França passa EUA e Reino Unido, China sobe e Brasil desce

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