é o caos educacional... ocupando o último posto no PISA |
O Brasil, que ocupa os últimos postos no Pisa, a mais importante pesquisa internacional sobre educação, é um dos que menos incentivam contribuintes interessados numa educação de qualidade no ensino privado.
A partir de amanhã, quando já estará disponível o programa para o
acerto de contas com a Receita Federal, quem paga Imposto de Renda irá confirmar
na prática que tem direito a deduzir apenas R$ 3.230,46 por conta de despesas de
quem estuda em escola particular.
O limite é suficiente para bancar apenas o
equivalente a dois meses de estudo e se mostra muito inferior ao de países que,
por verem a educação realmente como prioridade, permitem dedução superior ou
mesmo integral.
Essa deformação no limite de educação, definido há meio século, precisa ser corrigida logo. Ainda que apenas 12% dos alunos estudem em escolas particulares no Brasil, uma mudança de critérios não pode simplesmente ser acusada de elitista. Os cidadãos têm o direito de apostar num ensino de qualidade superior, no qual não faltem professores e haja uma preocupação maior com qualidade do que no setor público. Mas, a exemplo do que ocorre na saúde, área na qual os gastos são integralmente dedutíveis, os brasileiros deveriam ter uma compensação maior na hora de acertar as constas com a Receita Federal.
Pelo menos duas iniciativas em andamento preveem uma elevação nos limites de abatimento. Uma delas está em exame na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A outra é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Como o Planalto alega perdas insuportáveis com uma eventual elevação, o mínimo que o contribuinte precisa exigir é o máximo de transparência sobre essas projeções. O governo federal, que se diz comprometido com avanços no ensino e já incentiva tantas áreas de atividade, precisa ser convincente sobre as razões para tanta resistência nesse caso.
Essa deformação no limite de educação, definido há meio século, precisa ser corrigida logo. Ainda que apenas 12% dos alunos estudem em escolas particulares no Brasil, uma mudança de critérios não pode simplesmente ser acusada de elitista. Os cidadãos têm o direito de apostar num ensino de qualidade superior, no qual não faltem professores e haja uma preocupação maior com qualidade do que no setor público. Mas, a exemplo do que ocorre na saúde, área na qual os gastos são integralmente dedutíveis, os brasileiros deveriam ter uma compensação maior na hora de acertar as constas com a Receita Federal.
Pelo menos duas iniciativas em andamento preveem uma elevação nos limites de abatimento. Uma delas está em exame na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A outra é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Como o Planalto alega perdas insuportáveis com uma eventual elevação, o mínimo que o contribuinte precisa exigir é o máximo de transparência sobre essas projeções. O governo federal, que se diz comprometido com avanços no ensino e já incentiva tantas áreas de atividade, precisa ser convincente sobre as razões para tanta resistência nesse caso.
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