sexta-feira, 25 de novembro de 2011



Mais de 115 razões para amar Porto Alegre
Uma edição especial que circulou com a revista Veja 2243, da semana passada, coordenada por Alessandro Duarte, editada por Fernanda Guzzo, com reportagens de Anelise Zanoni, Guilherme Kolling, do Jornal do Comércio, Kellen Moraes e Naira Hofmeister, listou 115 razões para amar nossa cidade.

Os textos e as fotos falam, com encanto e competência, de quatro estações, pôr do sol, personalidades, Erico, Elis, Scliar, restaurantes, igrejas, Ospa, Brique, Morro do Osso, Estádio Beira-Rio da Copa e muitas outras seduções da Capital. Claro que 115 razões poderiam ser 500 para nosso 1,4 milhão de habitantes, como está, aliás, escrito na carta ao leitor da edição especial.

Sem querer chegar às 385 razões para completar as tais 500, listo outras para se gostar ainda mais da cidade do sorriso. Porto Alegre pode ser visitada de ponta a ponta, tipo Itapuã-Sarandi ou Partenon-Ilha da Pintada, em poucos quilômetros (uns 50) e em minutos. Pocket-metropolis. Pequenas distâncias, grandes prazeres.

A Igreja Nossa Senhora da Conceição é nosso point barroco-baiano. Nossa Londres tombada é o casario geminado da Félix da Cunha. Nossa alma zen japonesa flutua na Praça Província de Shiga, cidade-irmã de Porto Alegre.

É um dos lugares mais charmosos e pouco conhecidos que temos. O terraço do nosso edifício mais alto, Santa Cruz, na Rua da Praia, deveria ser mais frequentado e receber mais turistas, com sua vista bonita, a mais de cem metros de altura. Os cemitérios da Santa Casa, São Miguel e Almas e Evangélico merecem atenção, pela arte, pelas pessoas e histórias, mas não fique tempo demais por lá, se não te chamam.

As colinas, as plantações de pêssegos e os parreirais da Vila Nova são nossa mini-Toscana ou nosso mini-Vêneto, com sua energia italiana. O Morro Santa Teresa, com o busto do saudoso jornalista Carlos Nobre lá em riba, sempre foi motivo para amar a cidade. Antigamente, nos tempos do chubidu-bidu, foi um simpático e informal drive-in com casais se azarando e se amando noite adentro.

Enfim, já elogiei a bela edição da Veja, acrescentei alguma coisa. Mande aí para mim suas razões, seus lugares preferidos e as comidas que te fazem amar esta cidade, apesar de nosso clima. Bom, tem abril e outubro, gostosos. Não se queixe tanto. Fui, vou flanar na Padre Chagas, síntese da Rua da Praia e de quase tudo que nos encanta nesta cidade que, no fundo, no fundo do Guaíba, nos ama.







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