quarta-feira, 2 de novembro de 2011

" A Alma Silente "

" O Silêncio da Alma "
< de Laurence Freeman>





Um motivo pelo qual o silêncio nos é tão perturbador [é este]: Assim que começamos a nos tornar silentes, experimentamos a relatividade de nossa mente comum cotidiana. Com essa mente medimos nossas coordenadas de espaço e de tempo,calculamos as probabilidades e contabilizamos nossos erros e acertos. Trata-se de um nível de consciência muito útil e importante. É um estado mental tão útil e familiar que, facilmente, acreditamos seja tudo o que somos: a totalidade de nossa mente, nosso verdadeiro eu, nossa inteira significação.


A vida, o amor e a morte, frequentemente nos ensinam o contrário. Nos encontramos inesperadamente com o silêncio, em muitas reviravoltas inesperadas da estrada da vida, de maneiras imprevisíveis, em pessoas improváveis. Sua saudação possui um efeito que é, ao mesmo tempo, emocionante, pleno de maravilhamento, ainda que, frequentemente apavorante.

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