segunda-feira, 20 de março de 2017

" Aeroportos" - Bagagens -Venda de Aeroportos...

Entrou em zona de turbulência no País a regra mais antipopular do novo marco regulatório da aviação civil: a cobrança por bagagem despachada. Até a tarde da sexta-feira 17, por decisão liminar da Justiça Federal, continuavam vigorando as normas há tempo estabelecidas: não se paga nada em voos domésticos por uma mala de até 23 quilos (não pagar é força de expressão, porque o preço está embutido no valor da passagem), e em voos internacionais está isento de despesa extra o limite de duas malas com 32 quilos. A determinação da Justiça atendeu pedido de órgãos de defesa do consumidor: eles consideram que as empresas, com a cobrança de taxas adicionais (algumas chegando a R$ 80), estão lesando quem viaja. Tentando reverter essa situação, também a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi aos tribunais. O que está em jogo, na verdade, é a tentativa das companhias de não verem se repetir em 2017 a queda de seus ganhos que, no ano passado, chegou a 6%. Há, portanto, uma lógica financeira em tudo isso, mas também não é justo que o consumidor carregue a crise do setor aéreo. Embora as empresas tenham acenado com redução no preço das passagens, nada ficou claramente estabelecido sobre isso. Assim, viveu essa turbulência quem viajou de avião na semana passada.
“O Brasil reconquistou a credibilidade internacional”. Com essa frase o presidente Michel Temer comemorou na quinta-feira 16 o resultado do leilão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. O leilão renderá ao País R$ 3,72 bilhões ao longo do período de concessão (três décadas), com ágio de 25%. O grupo francês Vinci, o consórcio alemão Fraport e a empresa suíça Zurich ficaram com as concessões dos quatro aeroportos leiloados. Não houve interesse de nenhum grupo brasileiro.

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