sexta-feira, 20 de julho de 2012

Aprender

Aprender

"A vida destina-se ao aprendizado? De quê? Você escolhe. Há muito para se aprender. Já nos primeiros cinco anos de vida aprendemos a coordenação físico-motora, a habilidade para andar, falar, comer e controlar as necessidades fisiológicas, a interação com a família e os amigos, uma grande quantidade de fatos sobre este planeta e todas as outras coisas que diferenciam uma criança com cinco anos de idade de um recém-nascido.
Dos cinco aos dez anos aprendemos leitura, escrita, aritmética, geografia, história, ciência, música, esportes - e, quando não estávamos vendo televisão, aprendíamos mais sobre as pessoas: amigos, parentes, inimigos, aliados, rivais, defensores, caluniadores.
E assim o aprendizado continuou. Algumas das coisas que aprendemos inicialmente mostram-se verdadeiras (a Terra é redonda; para ter um amigo, seja amigo; a limpeza é quase impossível) e outras vieram a ser falsas (Papai Noel; as fadas; o paraíso de Oz).
Algumas coisas tiveram que ser reaprendidas ou desaprendidas e, enquanto reaprendíamos e desaprendíamos, talvez tenhamos aprendido a lidar com a decepção - ou talvez não.
Ao fazer um retrospecto na vida da maioria das pessoas, observamos um crescimento acentuado até a idade de quinze ou vinte anos. Então o crescimento desacela, pára ou, em alguns casos, regride.
O que acontece é que a maioria das pessoas considera-se "pronta" quando termina sua educação formal. O que nos faz pensar que os nossos dias de aprendizado chegaram ao fim ao vestirmos uma beca, um chapéu e recebemos um canudo de papel?
Isso não quer dizer que não há mais nada a aprender. Longe disso. A formatura significa também o novo começo.
Quanto mais aprendemos, mais podemos FAZER. Quando mais fazemos, mais podemos APRENDER.
Em toda esta atividade e aprendizagem, porém, não vamos esquecer uma das mais importantes lições: o PRAZER"
do livro, "Introdução à Vida", de John-Roger e Peter Williams

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