sábado, 26 de setembro de 2015

Política Carolina Bahia: PT perde força Partido dos Trabalhadores mostra falta de rumo e credibilidade em meio à crise


No mesmo ritmo em que avança a Lava-Jato e se agravam as crises política e econômica, o partido de Lula e Dilma se esvai.

( Nota da Blogueira = e o cidadão pagante de seus impostos,aceita esse status quo,desmazelado de ser presidido por dos presidentes,um ex,e uma que ainda não entendeu o que faz ali...no Planalto ..." )

Em poucos meses, o PT perdeu credibilidade, espaços na Esplanada, uma senadora dos velhos tempos (Marta Suplicy-SP), um deputado da nova geração (Alessandro Molon-RJ), prefeitos e, como consequência, envergadura eleitoral. No mesmo ritmo em que avança a Lava-Jato e se agravam as crises política e econômica, o partido de Lula e Dilma se esvai. Sem lideranças de fôlego dentro do Congresso, até picuinhas internas vêm à tona, tomando dimensões indesejadas.


Que o líder do partido na Câmara, Sibá Machado (AC), está longe de ter habilidade política, não é novidade. Mas ter ousado sugerir a queda de três ministros do peso de Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Joaquim Levy (Fazenda) foi o gol contra do ano. A mensagem que passa é a seguinte: se os ministros de Dilma não têm apoio dentro do próprio PT, quem vai se arriscar por esse governo? O PMDB?


O que está faltando ao PT é rumo. Sibá não fala nem mesmo pela bancada que lidera — embora a implicância dos petistas com os três ministros seja um fato. Sentindo a água no pescoço, há 20 dias Lula voltou às articulações em Brasília. As reuniões com Dilma e com parlamentares petistas não são à toa. Comandante absoluto do partido, a ideia é blindar a presidente de um processo de impeachment.


Abrir caminho para o PMDB no governo, entregando o Ministério da Saúde e acomodando apadrinhados, faz parte da estratégia. Quando afirma que Dilma faz um pacto com o demônio, o ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) tem toda razão. Mas ele também circulou pelo inferno de braços dados com o mesmo PMDB. Lula repete fórmulas antigas para garantir sobrevida da presidente da República até 2018.

Enquanto Dilma respira, Lula tenta reorganizar o PT, defendendo uma improvável pauta de retomada da economia e bandeiras na área social. Mesmo descontente com a perda de ministérios, o PT é governo e contribuiu muito para essa crise que agora engole o próprio partido.

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