Um dos artigos que mais me impressionou foi também um dos últimos que li no Wall Street Journal, que jamais foi considerado um veículo simpatizante dos democratas
Abstraiam-se as pequenezas e bobagens que Trump escolhe para fazer alarde, usando, inclusive, sua própria conta no Twitter.
Deixem de lado, por exemplo, as inúteis discussões sobre a quantidade de pessoas que foram à posse, sugeria o artigo (eu li no papel; na internet é fechado pra assinantes e não lembro o nome do autor ou autora).
Essas polêmicas são meras distrações do que importa: o modo como o presidente está tratando o Capitólio e, principalmente, os parlamentares dentro de seu próprio partido, que obteve franca maioria na Câmara e no Senado, e de cujos votos depende o poder executivo.
Ao receber com pompa e deferência, logo na primeira semana, os sindicalistas (o que, diga-se, é ótimo e saudável em qualquer democracia), e ao subverter as normas sob as quais funciona o congresso, o que Trump está fazendo é renegar o Partido Republicano, sedimentando um novo.
Qual?
Acredite: o Partido dos Trabalhadores.
Estaria em gestação, claro que por ora informalmente, o PT dos EUA.
Soa familiar?
O sr. Lula e a sra. Dilma têm uma fantástica experiência a compartilhar com Mr. Trump