Uma pesquisa exclusiva mostra que a responsabilidade fiscal – ao lado da honestidade –
se torna um valor importante na hora de decidir o voto
>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
Honesto e preocupado com o equilíbrio das contas públicas, mesmo que sem experiência na política. Eis a pessoa ideal para ocupar a prefeitura nas maiores cidades do Brasil, segundo uma pesquisa exclusiva, concebida por ÉPOCA com o instituto de pesquisa AntennasBI. Entre os dias 16 e 21 de setembro, o instituto colheu respostas de 1.752 eleitores de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte, as cinco cidades mais populosas com eleições neste ano. Desapegado de partidos ou de posições ideológicas clássicas, o habitante dessas capitais não se empolga com o velho rótulo “rouba, mas faz”, consagrado nos anos 1950. Prefere o “não fez ainda, mas também não roubou”. A pesquisa traz outra novidade animadora.
Nove em cada dez entrevistados consideram o cuidado com as contas públicas “importante” ou “muito importante” – em empate técnico com as áreas tradicionalmente prioritárias, saúde e educação. Não ter o nome associado a escândalo de corrupção apareceu no mesmo patamar. No fim da lista de bandeiras ficou “propor e fazer muitas obras”, considerado importante por apenas 56% dos participantes. O impeachment da presidente Dilma Rousseff, condenada por crime de responsabilidade fiscal, ajudou a popularizar o discurso de respeito às contas públicas. Isso para não falar no desemprego recorde causado pela maior recessão da história brasileira, consequência direta de uma gestão fiscalmente irresponsável
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