Não é a imprensa, é a liberdade de sua família que corre perigo

Eu prometo mudar de assunto e voltar a falar da Lava Jato, dos crimes inimagináveis cometidos por políticos do primeiro escalão da nossa república e que continuam a nos surpreender (fiquei muda ao ler sobre os diamantes do Sergio Cabral), e prometo também voltar a analisar o terrível desemprego que não para de subir. 
Mas, tão preocupada estou com o novo comandante em chefe da maior potência do mundo, que, ainda uma vez, peço licença para voltar ao tema Estados Unidos.
Querida amiga, querido amigo, seguidor e crítico: sugiro a leitura do ótimo artigo deste link.
Trata-se de uma reflexão preciosa sobre o autoritarismo e o papel da imprensa na democracia. (Sim, temos consciência que jornalista erra muito.)
Há menos de duas décadas, a duríssimas penas, o Brasil reconquistou a democracia.
Minha geração ganhou na loteria por não enfrentar uma guerra mundial.
Pois acredite, toda atenção agora é pouca à ameaça que o novo presidente americano faz, dia sim outro também, às sagradas liberdades individuais – as únicas capazes de nos levar a um mundo menos injusto, ainda que por caminhos tortuosos.
Em tempo: Eugênio Bucci, o autor do artigo no Estadão de hoje, é um dos poucos jornalistas pelos quais ponho minha mão no fogo.
Não somos amigos próximos, não tenho o e-mail dele, e faz um tempão que não o encontro.