segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

" Aliados falam de renúncia de Temer "

    Sintoma da turbulência

Presidente nem discute essa possibilidade, mas perde auxiliar e vê turbulência na base de apoioTemer durante evento no Tribunal 


renúncia Temer

Michel Temer jamais cogitou renunciar à presidência da República por causa da delação dos executivos da Odebrecht, mas isso não impede que, no meio político em Brasília, o tema de uma possível mudança de Governo esteja cada vez mais presente e nem sequer esteja mais restrito aos seus opositores do PT, PCdoB, REDE e PSOL que voltam a defender eleições diretas para o Planalto. Nos últimos dias, até mesmo alguns de seus aliados têm tratado da hipótese, num reflexo do agravamento da crise que derrubou nesta quinta-feira  José Yunes, assessor especial do presidente citado por um executivo da empreiteira.
Mesmo os que tentam defender Temer, ajudam a dar mais fôlego ao momento de fragilidade do Planalto. O caso mais emblemático foi o do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que ocupou as tribunas do Congresso Nacional para dizer que há uma interferência da imprensa para que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) vença uma eleição indireta para a presidência em 2017. “Há a grande mídia aliada a determinados setores que querem antecipar 2018. Não querem esperar pelo voto popular. Não querem esperar pelo julgamento das urnas. Querem se antecipar. Quem sabe enfraquecendo o Governo de tal ordem que o presidente renuncie”, disse Barbalho, num discurso que lembra bastante os de petistas antes da queda de Dilma Rousseff.

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