quarta-feira, 25 de maio de 2016

" A Fila Anda "

    Carolina Bahia RBS Brasília.
    Iotti: salvação nacional Iotti/Agencia RBS

    • Depois do episódio Jucá, o ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo) foi chamado pelo presidente interino Michel Temer para uma conversa franca noPalácio do Jaburu. O presidente o questionou a respeito da Operação Lava-Jatoe se não consideraria mais adequado se afastar da Esplanada. Investigado, Henrique Eduardo assegurou a Temer e ao ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) que nada vai estourar. Jucá também jurava que estava firme. Na bancada doPMDB na Câmara, é difícil encontrar deputado que não defenda a demissão dos enrolados na Lava-Jato. Tem parlamentar que já levou o apelo a Temer. É instinto de sobrevivência. Com essas fragilidades, só resta ao presidente interino apostar no sucesso de Henrique Meirelles (Fazenda). Mas ações de ajuste apresentadas ontem, como a desvinculação de recursos da saúde e da educação, dependem do Congresso. E, para aprovar medidas polêmicas, sempre é aconselhável um mínimo de tranquilidade política.
    • ABATIDO

    • Há uma preocupação no Planalto em não fritar o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Senador, hábil articulador político e dono de informações preciosas, Jucá é considerado peça fundamental para as relações do governo com o Senado. Ontem, abatido, ele tranquilizava deputados, afirmando que volta ao Congresso para defender o governo.
    • VAI QUE COLA

    • O PDT desistiu de avaliar a expulsão dos senadores que votaram pelo impeachment, ao menos, por enquanto. A reunião do partido, na próxima segunda, vai se limitar ao caso dos deputados. A esperança é conquistar votos para a presidente Dilma no Senado, onde o processo ainda não terminou.
    • PESCARIA

    • O novo vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), recebeu uma missão de Temer: manter e ampliar a base de apoio. Perondi se reunirá hoje com vice-líderes das bancadas para explicar, no detalhe, as medidas econômicas.
    • PRESSA

    • No comando da Casa Civil, o ministro Eliseu Padilha avisa que, neste primeiro momento, não haverá novas obras de infraestrutura. A prioridade será pela conclusão de obras em andamento, além de encontrar saídas rápidas para os processos de concessão e prorrogações de parcerias com o setor privado.

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