sábado, 24 de setembro de 2016

" Ensino mais Flexível "

HÉLIO SCHWARTSMAN

Resultado de imagem para biblioteca imagens
*** de nada adiantará...flexibilidade  de conteúdos...
analisem * ( alunos queriam uma reforma nas escolas _ não usarem uniformes,agora podem ir como desejarem.
e... INVADIRAM escolas solicitam objetivos... estudarem,lerem,conteúdos...não...
queriam outros focos...
Essa flexibilização de nada adiantará * o povo brasileiro,o estudante brasileiro,cuja brasilidade,se dá através do contexto familiar não quer ler... 2.não querem dispender horas avaliando conteúdos,projetos,analisando conceitos.
3. não desejam formarem-se.
4.Há uma indisposição contra o estudo.Querem somente,brincadeiras,jogos,sambas,cervejas,e outros... e postergaram estudos,ao envelhecerem.... por aí dizem não temos mais o que fazer...
    FOLHA DE SP - 24/09

     SÃO PAULO - 
Resultado de imagem para biblioteca imagens
e existiram alunos,estudantes,que desejavam estudar,uniformizados,felizes...
hora de colégio,hora e momento de Universidade sempre foi maravilhoso.
Hoje é só sexo,drogas e sem o rock roll,funks da pesada.


Pareceu-me correta a linha geral da reforma do ensino médio proposta pelo governo Temer. A medida provisória aposta na flexibilização das disciplinas, com o objetivo de reduzir os absurdos níveis de evasão registrados nessa etapa, e na ampliação da carga horária, o que tende a ter impacto positivo sobre a qualidade, hoje estacionada em níveis muito abaixo dos aceitáveis. Há, porém, várias dúvidas e uma série de problemas.

O primeiro diz respeito ao método escolhido para introduzir a reforma. É esquisito fazer uma remodelação dessa magnitude e importância através de uma medida provisória e não de um projeto de lei, mais democrático e aberto a aprimoramentos. Se o governo não é capaz de mobilizar sua ampla base parlamentar para votar com rapidez uma proposta tão fundamental para a educação, então não tem muito a oferecer ao país.

Também me parece estranho propor, neste momento, um grande aumento da carga horária, que passaria das 800 horas anuais para 1.400. Mesmo considerando que a ampliação seria gradual, isto é, distribuída ao longo de vários anos, estamos, numa conta de guardanapo, falando de uma majoração de custos operacionais da ordem de 75%. Não é crível que isso possa ocorrer num contexto em que muitos Estados estão quebrados e as verbas federais para a educação também deverão experimentar um longo período de restrições. Teria sido mais honesto deixar o projeto de ensino médio em tempo integral para outra hora.

Para não ficar apenas em aspectos negativos, achei muito bacana eliminar a obrigatoriedade de quase todas as matérias. É claro que a própria flexibilização seria impossível se as 13 disciplinas hoje obrigatórias permanecessem nessa condição, mas gostei de ver alguém finalmente colocar a autonomia dos alunos à frente dos interesses corporativos. Vamos ver se essa mudança vai resistir à força dos lobbies.

Nenhum comentário:

Postar um comentário