sábado, 5 de janeiro de 2013

O Juízo Final

 



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-4dtoZC5A6OSKE9Jg8A8aIYEL61-JkWQjNPloS3Ka0-Mk7FIuyJI1UH-PBbWc2slQ-C06sER_4RdDkX93lp_vdqUYMr3wcWTcGJtqZxgXRz12zwFBaPej3r3bw4iRocjMMvGKdAFz8XC7/s1600/das_letzte_gericht.jpg
O blogue In The Dark apresenta uma metáfora para a física teórica moderna:
"Esta é a pintura que eu costumo usar na introdução de minha fala sobre cosmologia. Eu gosto de usar 'O Juízo Final' (Das letzte Gericht), de Hieronymus Bosch, para ilustrar os meus sentimentos sobre o modelo cosmológico padrão.
A parte de cima da pintura representa a cosmologia da concordância. Claramente, mostra um cosmólogo eminente, cercado por pesquisadores de pós-doutorado. Tudo parece estar em harmonia celestial e tomado por um brilho radiante de autossatisfação. As trombetas representam as várias formas de cobertura exagerada da imprensa.
Mas, se você insistir em olhar a cena toda, sob uma perspectiva adequada, vai perceber que há uma enorme quantidade de coisas acontecendo lá embaixo, que não são tão agradáveis nem fáceis de interpretar. Nessa parte de baixo, há inúmeros infelizes em condições miseráveis ​​e sofrendo tormentos inimagináveis, os quais, obviamente, são os estudantes de pós-graduação. Quanto à grande faca, visível no canto inferior direito, simboliza perfeitamente a ameaça dos cortes orçamentários.
E o ponto principal desse modelo da cosmologia da concordância baseia-se em um fundamento bastante estranho: ninguém entende o que a matéria e a energia escuras são, por exemplo..."

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